TRABALHO DE INCLUSÃO NA REDE DE ENSINO ATENDE 1.768 CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Por (Rosane de Fátima Batista, RU402771
Polo Sítio Cercado – Curitiba
Data
23/08/2017
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Fonte:
http://www.curitiba.pr.gov.br/fotos/album-trabalho
Promover a inclusão em todas as unidades da rede municipal de
ensino de Curitiba é uma das estratégias da Secretaria Municipal da Educação
para garantir o direito à educação de qualidade para todos os 141 mil
estudantes e crianças atendidos na rede. A multiplicidade de ações,
projetos, programas e os investimentos contínuos feitos em acessibilidade,
materiais adaptados e formação continuada dos profissionais da área têm sido
fundamentais para promover a inclusão escolar em turmas do Ensino Fundamental,
Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
As ações são realizadas por meio da Coordenadoria de Atendimento
às Necessidades Especiais (CANE), responsável pelos serviços e programas que
atendem crianças, estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e com necessidades educacionais
específicas e servem para diminuir as desigualdades no ambiente escolar, social
e cultural.
Atualmente são 1.768 crianças e estudantes incluídos e que
participam de atividades para auxiliar o desenvolvimento. Eles recebem
atendimento em período regular e no contraturno participam de atividades
especificas que são desenvolvidas nas 80 Salas de Recursos ou nas 27 Salas de Recursos
Multifuncionais, além dos oito Centros Municipais de Atendimentos
Especializados (CMAEs) que ofertam serviços especializados de pedagogos,
professores especializados em reeducação visual, auditiva, psicólogos,
fonoaudiólogos e atendimento aos estudantes com altas habilidades/superdotação.
Quando há indicação – seguindo os critérios da Política Nacional
da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – um profissional de
apoio auxilia a criança e estudante com necessidade educacional especial no
período em que está na unidade. A liberação deste profissional ocorre a partir
da observação quanto ao nível de comprometimento e características individuais
em relação à locomoção, higiene e alimentação. “São diferentes ações que se
aplicam a partir de cada necessidade específica, mas com um mesmo propósito que
é o de garantir acesso e permanência da
criança e do estudante no processo de aprendizagem com qualidade. Segue o
princípio de Equidade adotado nesta gestão que é o de oferecer oportunidades
para o desenvolvimento de todos a partir das necessidades específicas de cada
um”, diz a Secretária Municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo.
Fabrício Cassiano dos Santos, de 7 anos, estudante Escola
Municipal Miracy Rodrigues de Araújo, no Bairro Novo, é um exemplo de como a
inclusão é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Filho da professora
Vanessa Cassiano dos Santos o garoto foi diagnosticado com autismo aos dois
anos de idade. “Desde bebê percebia que o Fabrício não interagia. As primeiras
palavrinhas demoraram a acontecer, procurei vários médicos, mas o diagnóstico
foi demorado. Procuramos a escola para que ele pudesse ter uma vida feliz,
convivendo com outras crianças e fazendo amigos”, diz Vanessa.
O processo de inclusão do Fabrício na escola começou a partir de
um trabalho integrado entre os professores e a família do estudante. “Fiquei
confiante, pois me explicaram que no contraturno ele também é atendido em uma
sala multifuncional por pessoas especializadas, que iriam ajudá-lo a romper
barreiras e a se desenvolver da melhor maneira. A inclusão garantiu ao meu
filho tivesse condições favoráveis para seu desenvolvimento, auxiliando-o a
interagir com professores e colegas, o que também contribuiu para sua
permanência e aprendizagem na escola. O resultado desse processo deu felicidade
ao meu filho”, conta Vanessa.

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