TECNOLOGIA ASSISTIVA A
SERVIÇO DA INCLUSÃO
Por (Luiz Fernando Cauduro, RU 1364308)
Polo Sítio Cercado – Cidade: Curitiba
Data (29/08/2017)
Fonte:
http://www.minharotina.com.br/
Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para
identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para
proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e
consequentemente promover vida
Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de
equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para
minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências”.
No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela portaria n° 142, de 16 de novembro de 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia
assistiva: "Tecnologia Assistiva
é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba
produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de
pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”. Os Recursos são todo e qualquer
item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida
utilizada para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das
pessoas com deficiência. Podem variar de uma simples bengala a um complexo
sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas,
computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de
acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para
mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e
acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais,
materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis
comercialmente.
Há pouco
tempo, o acesso a softwares especializados para crianças com deficiência era
restrito a pouquíssimas famílias e escolas. Com o avanço da tecnologia móvel, o
cenário vem mudando e diversos recursos têm sido lançados para crianças e
terapeutas. Nesse contexto e com essa proposta, o Terapeuta Ocupacional Régis Nepomuceno lançou o
aplicativo Minha Rotina Especial, com o objetivo de organizar a rotina de
crianças com dificuldades diversas, auxiliando no planejamento, etapa por etapa
de diversas atividades, com opções de personalização, instruções em áudio e
produção de relatórios para que profissionais de reabilitação, educação e
familiares consigam acompanhar o desenvolvimento das tarefas diárias e propor
novos desafios, de acordo com o desenvolvimento da criança. O aplicativo Minha Rotina Especial é um software
desenvolvido para auxiliar crianças com deficiência, síndromes, autismo ou
déficits diversos. Quanto mais a criança conhece sua rotina, mais ela ganha
confiança e autonomia e melhor os terapeutas e educadores conseguem acompanhar
sua evolução e propor novos desafios a partir da informação compartilhada sobre
seu dia a dia em ambientes fora da clínica.
A professora Rosemary de língua portuguesa utiliza
o aplicativo em suas aulas na escola onde trabalha em Curitiba. Estou
conseguindo desenvolver melhor as aulas, pois não preciso ficar o tempo todo
explicando e orientando os meus dois alunos que possuem déficit de atenção,
disse a professora. Antes de a aula iniciar eu já deixo o tablet no aplicativo
com a rotina daquela aula. O aluno então acompanha passo a passo o
desenvolvimento da aula e praticamente não preciso intervir. Quando há a
necessidade de alguma explicação, elas são praticamente as mesmas para todos os
outros alunos. A Professora Rosemary salienta ainda que logo no começo de
utilização do aplicativo Minha Rotina, os dois alunos com déficit de atenção
passaram a ter um desempenho muito melhor durante as aulas. A Professora
Rosemary leciona para o 5º ano, mas o aplicativo pode ser utilizado desde a
Educação Infantil até o 9º ano.
O Brasil avançou muito nos últimos
anos para ampliar os direitos das pessoas com deficiência. Em 6 de julho de
2015 foi promulgada a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), conhecida também como
Estatuto da Pessoa com Deficiência. A inclusão se faz assim, com leis e
principalmente com inovação tecnológica e a implementação destas na sociedade e
no meio escolar.

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