Aplicativo revolucionário da
voz e auxilio a crianças com diferentes deficiências a se comunicarem
Leidiane Cardoso de Lima RU 829776
Polo – Sítio Cercado, Curitiba
Data 16/08/2017
Fonte:
Carlos Pereira / Acervo
A escola municipal Teresa Bacil de Souza em parceria com a secretaria de educação e a prefeitura de Curitiba implantou em sala de aula o uso do aplicativo LIVOX, considerado pela ONU o melhor aplicativo de inclusão do mundo. A iniciativa foi de Ana Cristina da Silva, 36, professora do 1º ano do ensino fundamental que neste ano de 2017 recebeu em sua turma dois alunos com necessidades especiais. A ideia surgiu da necessidade de comunicação com esses dois alunos. A professora contou com o apoio da direção, equipe pedagógica e pais.
O aplicativo foi
desenvolvido pelo pernambucano Carlos Pereira de 38 anos com o intuito de dar
mais qualidade de vida para sua filha Clara de 9 anos, que tem paralisia
cerebral, mas o mesmo já ajudou muitas outras pessoas com deficiência a se
comunicarem. O aplicativo foi desenvolvido para atender pessoas com diferentes
deficiências como autismo, ELA (Esclerose lateral amiotrófica) e sequelas de
AVC (Acidente vascular cerebral).
As pessoas com essas
deficiências têm dificuldade na comunicação, sendo possível através do
aplicativo que pode ser baixado em tablets, facilitando o diálogo, pois com
apenas um toque, ela poderá se expressar através de figuras representativas as
suas necessidades e assim o mesmo vai reproduzindo em áudios. Ao total são 12
mil imagens disponíveis podendo ser personalizado colocando mais figuras de
acordo com a necessidade.
Dentre os grandes
benefícios do LIVOX, é que conta com um algoritmo inteligente que corrige o
toque imperfeito da pessoa deficiente, também tem o teclado inteligente que
fala automaticamente palavra por palavra ou frase por frase sem precisar
apagar. Sendo o único aplicativo que se adapta para deficiências motora,
cognitiva e visual. Outra grande contribuição é o conteúdo educacional que pode
ensinar a pessoa com deficiência a ler, escrever, podendo ser usado em casa ou
na escola.
Diante de todos os
benefícios e facilidades que o aplicativo pode proporcionar o objetivo da
professora Ana Cristina é justamente facilitar a aprendizagem, a comunicação e
promover a inclusão dos alunos. A escola se mobilizou para que os alunos
pudessem se sentir acolhidos e que essa experiência fosse para eles a
descoberta de um mundo novo aonde pudessem brincar, aprender, se expressar e
interagir com os demais.
João Vitor de 6 anos é um
dos alunos, ele é autista e foi o primeiro a usar o aplicativo. O
acompanhamento nesse primeiro momento foi feito pela professora e pela mãe
Vitória, que ficou emocionada: “É bom e é gratificante saber o que se passa na
cabecinha dele”, disse.
A outra aluna é Júlia de 6
anos que tem paralisia cerebral, ela também estava acompanhada da mãe Maria
Clara que disse estar muito feliz com a novidade e a possibilidade da filha se
comunicar e se expressar melhor.
A tecnologia está
evoluindo, inovando e contribuindo para facilitar a comunicação de todos.

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