quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Tecnologia Assistiva



TECNOLOGIA ASSISTIVA


Por: Angela Maria Ferreira Bueno, RU:1397310
Polo: Sitio Cercado – Cidade: Curitiba PR 


    Fonte: infonoticiasdefnet.blogspot.com.br

A tecnologia assistiva é um termo ainda novo, mas utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que é para melhorar e ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiências e como consequência promover uma vida independente e inclusa. O conceito da tecnologia assistiva é uma área do conhecimento, de características interdisciplinar que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada a atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

Com isso a atração de crianças autistas por equipamentos tecnológicos tem sido muito aproveitada para o ensino. Nos últimos anos essa descoberta tem sido aproveitada pelos pesquisadores para o desenvolvimento de técnicas mais eficazes. A criança com espectro autista envolve, além do autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de Ret. e outros distúrbios, caracterizados pelo desenvolvimento deficiente, que afeta habilidades da fala, e interação social e em algum caso até a habilidade motoras, por isso em salas de recurso o ensino junto com o uso de vídeos, PDA (espécies de minis computadores) e tablets uma realidade virtual.
           
Os aplicativos para essas crianças podem aumentar sua precisão e consistência no ensino e tratamento e ajuda a reduzir tempo e custo, além de permitir aprender habilidades e explorar o comportamento. Exemplo, uma criança que é autista que tem problemas com a fala ou a interação social, pode muitas vezes se comunicar através dos jogos com suas expressões e seus sentimentos.     
  
A professora de recursos da Escola Estadual Hasdrubal Bellegard, do bairro Sítio Cercado, utiliza o aplicativo Autastico, instalado a partir da Playstore, no auxilio de crianças autistas, como é o caso do aluno Nicolas, de 13 anos, que tem a síndrome de Asperger autista, e estuda no oitavo ano e frequenta duas vezes por semana a sala de recurso, onde faz uso de tablet para suas avaliações por apresentar dificuldade motora e déficit de atenção, onde o trabalho por meio de jogos, o qual estimula a criança a expor suas expressões, sentimentos, o contato com formas, números, cores, quebra cabeças, podendo-se criar o próprio avatar, sendo auxiliado por mensagem de voz, facilitando o cognitivo.

Vendo a necessidade de seu filho na interações de jogos como Minecraft, um pai criou um servidor de jogo, exclusivo para crianças e adultos autistas, denominado Autocraft, que, dispõe de um sistema de verificação para que apenas essas pessoas participem dessa comunidade.

Com mais de 8,2 mil membros o Autocraft que foi criado em 2013, tem com regra não praticar bullying e não usar palavrões. O objetivo desse jogo é que o indivíduo administre melhor essas questões de se sentir mais acolhido pelos outros jogadores com as mesmas condições semelhantes e livres de julgamentos e para melhorar a capacidade de planejamento e habilidades manuais.


Muito é falado sobre como os videogames são uma ótima opção de lazer, e além de ser ótimo para diversão, ajuda a desenvolver aspectos comportamentais e cognitivos importantes, principalmente no que diz respeito ao combate a insegurança, estimulo e interação social. No quesito desvantagens, o neurologista, especialista em autismo (TDA), Heraldo Laroca, avalia que a interação de crianças autistas com estes aplicativos não foram encontradas.

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