TECNOLOGIA ASSISTIVA
Por: Angela Maria Ferreira Bueno, RU:1397310
Polo: Sitio Cercado – Cidade: Curitiba
PR
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Fonte:
infonoticiasdefnet.blogspot.com.br
A tecnologia assistiva é
um termo ainda novo, mas utilizado para identificar todo o arsenal de recursos
e serviços que é para melhorar e ampliar habilidades funcionais de pessoas com
deficiências e como consequência promover uma vida independente e inclusa. O
conceito da tecnologia assistiva é uma área do conhecimento, de características
interdisciplinar que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias,
práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada a
atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou
mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e
inclusão social.
Com isso a atração de
crianças autistas por equipamentos tecnológicos tem sido muito aproveitada para
o ensino. Nos últimos anos essa descoberta tem sido aproveitada pelos
pesquisadores para o desenvolvimento de técnicas mais eficazes. A criança com
espectro autista envolve, além do autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de
Ret. e outros distúrbios, caracterizados pelo desenvolvimento deficiente, que
afeta habilidades da fala, e interação social e em algum caso até a habilidade motoras,
por isso em salas de recurso o ensino junto com o uso de vídeos, PDA (espécies
de minis computadores) e tablets uma realidade virtual.
Os aplicativos para
essas crianças podem aumentar sua precisão e consistência no ensino e
tratamento e ajuda a reduzir tempo e custo, além de permitir aprender
habilidades e explorar o comportamento. Exemplo, uma criança que é autista que
tem problemas com a fala ou a interação social, pode muitas vezes se comunicar
através dos jogos com suas expressões e seus sentimentos.
A professora de recursos
da Escola Estadual Hasdrubal Bellegard, do bairro Sítio Cercado, utiliza o
aplicativo Autastico, instalado a partir da Playstore, no auxilio de crianças
autistas, como é o caso do aluno Nicolas, de 13 anos, que tem a síndrome de
Asperger autista, e estuda no oitavo ano e frequenta duas vezes por semana a sala
de recurso, onde faz uso de tablet para suas avaliações por apresentar
dificuldade motora e déficit de atenção, onde o trabalho por meio de jogos, o
qual estimula a criança a expor suas expressões, sentimentos, o contato com formas,
números, cores, quebra cabeças, podendo-se criar o próprio avatar, sendo
auxiliado por mensagem de voz, facilitando o cognitivo.
Vendo a necessidade de
seu filho na interações de jogos como Minecraft, um pai criou um servidor de
jogo, exclusivo para crianças e adultos autistas, denominado Autocraft, que,
dispõe de um sistema de verificação para que apenas essas pessoas participem
dessa comunidade.
Com mais de 8,2 mil
membros o Autocraft que foi criado em 2013, tem com regra não praticar bullying
e não usar palavrões. O objetivo desse jogo é que o indivíduo administre melhor
essas questões de se sentir mais acolhido pelos outros jogadores com as mesmas
condições semelhantes e livres de julgamentos e para melhorar a capacidade de
planejamento e habilidades manuais.
Muito é falado sobre
como os videogames são uma ótima opção de lazer, e além de ser ótimo para diversão,
ajuda a desenvolver aspectos comportamentais e cognitivos importantes,
principalmente no que diz respeito ao combate a insegurança, estimulo e
interação social. No quesito desvantagens, o neurologista, especialista em
autismo (TDA), Heraldo Laroca, avalia que a interação de crianças autistas com
estes aplicativos não foram encontradas.

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