quarta-feira, 30 de agosto de 2017

RU 1503372 PEDRO H CARDOSO

APLICATIVO ABC AUTISMO, TECNOLOGIA EM AÇÃO
Nome: Pedro Henrique Cardoso
RU: 1503372
Polo: Sítio cercado
Data: 26/08/2017



Um professor da rede municipal de ensino estava encontrando dificuldades na realização de atividades de alfabetização no dia a dia com seu aluno autista que apresenta desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, que podem aparecer antes, durante ou após o nascimento. Eles se manifestam pela dificuldade na socialização e comportamentos repetitivos. Apesar de todas as pessoas com transtornos do espectro autista partilhar essas dificuldades, irá afetá-las com intensidades diferentes, sutis ou tornam-se mais acentuadas ao longo do desenvolvimento. Então, resolveu procurar auxilio tecnológico.
Em suas pesquisas encontrou o aplicativo “ABC Autismo”, que se enquadrava ao perfil do estudante. O aplicativo foi baixado em um tablet da escola para auxiliá-lo no processo ensino aprendizagem.
O professor relatou que o projeto deste aplicativo foi desenvolvimento, por Mônica Ximenes e que a estrutura do “ABC Autismo”, possui quatro níveis de dificuldades.
Este jogo apresenta em seus dois primeiros níveis, habilidades como discriminação e transposição, já no terceiro nível essas atividades trata-se mais as questões de letramento (separação de sílabas, conhecimento de vogais e formação de palavras), proporcionando uma aceleração do aprendizado de algumas habilidades.
Mônica Ximenes relatou: “O aplicativo trabalha com um ensino estruturado, com aprendizagem mediante sinalização visual. Quando a criança olha para a tarefa, a própria atividade já indica o que precisa ser feito. Então, isso traz uma autonomia e uma independência para a criança, porque ela não precisa de ajuda para entender a proposta da tarefa, o que ajuda a evitar distrações. A porta de entrada de aprendizagem do autista é visual, por isso ele precisa de estruturas de aprendizagem apoiadas no modelo visual, o aprendizado de Português de crianças autistas é bem diferenciado, porque há diferentes tipos de dificuldades para crianças autistas para aprendê-lo. Existem crianças que não se alfabetizam porque não conseguem prestar atenção nas letras, outras podem ter dificuldade em memorizar o que aprenderam, outras podem ter dificuldades de grafismo ao fazer a forma das letras. Cada tipo de dificuldade pressupõe uma intervenção diferente.”

            Segundo o professor, é necessário reconhecer o potencial da pessoa com deficiência. Esta ferramenta tecnológica assistiva, valorizou a diversidade educativa, ajudou para desestressar, prender atenção e concentração do seu estudante de 5 anos, desenvolvendo significativamente sua autonomia. Para ele, utilizar o aplicativo está sendo prazeroso, pois facilita a compreensão, porém, o professor preocupa-se quando este estudante concluir o Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) e for para o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), onde esta tecnologia assistiva possa não ocorrer, vendo isto como uma desvantagem. 

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