APLICATIVO ABC AUTISMO,
TECNOLOGIA EM AÇÃO
Nome: Pedro
Henrique Cardoso
RU: 1503372
Polo: Sítio
cercado
Data:
26/08/2017
Um professor da rede
municipal de ensino estava encontrando dificuldades na realização de atividades
de alfabetização no dia a dia com seu aluno autista que apresenta desordens
complexas do desenvolvimento do cérebro, que podem aparecer antes, durante ou
após o nascimento. Eles se manifestam pela dificuldade na socialização e
comportamentos repetitivos. Apesar de todas as pessoas com transtornos do
espectro autista partilhar essas dificuldades, irá afetá-las com intensidades
diferentes, sutis ou tornam-se mais acentuadas ao longo do desenvolvimento.
Então, resolveu procurar auxilio tecnológico.
Em suas pesquisas
encontrou o aplicativo “ABC Autismo”,
que se enquadrava ao perfil do estudante. O aplicativo foi baixado em um tablet
da escola para auxiliá-lo no processo ensino aprendizagem.
O professor relatou que o
projeto deste aplicativo foi desenvolvimento, por Mônica Ximenes e que a
estrutura do “ABC Autismo”, possui quatro níveis de dificuldades.
Este jogo apresenta em
seus dois primeiros níveis, habilidades como discriminação e transposição, já
no terceiro nível essas atividades trata-se mais as questões de letramento
(separação de sílabas, conhecimento de vogais e formação de palavras),
proporcionando uma aceleração do aprendizado de algumas habilidades.
Mônica Ximenes relatou: “O
aplicativo trabalha com um ensino estruturado, com aprendizagem mediante
sinalização visual. Quando a criança olha para a tarefa, a própria atividade já
indica o que precisa ser feito. Então, isso traz uma autonomia e uma
independência para a criança, porque ela não precisa de ajuda para entender a
proposta da tarefa, o que ajuda a evitar distrações. A porta de entrada de
aprendizagem do autista é visual, por isso ele precisa de estruturas de
aprendizagem apoiadas no modelo visual, o aprendizado de Português de crianças
autistas é bem diferenciado, porque há diferentes tipos de dificuldades para
crianças autistas para aprendê-lo. Existem crianças que não se alfabetizam
porque não conseguem prestar atenção nas letras, outras podem ter dificuldade
em memorizar o que aprenderam, outras podem ter dificuldades de grafismo ao
fazer a forma das letras. Cada tipo de dificuldade pressupõe uma intervenção
diferente.”
Segundo
o professor, é necessário reconhecer o potencial da pessoa com deficiência. Esta
ferramenta tecnológica assistiva, valorizou a diversidade educativa, ajudou
para desestressar, prender atenção e concentração do seu estudante de 5 anos,
desenvolvendo significativamente sua autonomia. Para ele, utilizar o aplicativo
está sendo prazeroso, pois facilita a compreensão, porém, o professor
preocupa-se quando este estudante concluir o Ensino Fundamental I (1º ao 5º
ano) e for para o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), onde esta tecnologia
assistiva possa não ocorrer, vendo isto como uma desvantagem.

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