domingo, 20 de agosto de 2017

RU: 1297277 Juliane de Oliveira RU: 1737058 Jéssica B. S. Cruz

AUTISMO E OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS

Por - Jessica Barankievcz da Silva da Cruz  RU: 1737058
         Juliane de Oliveira   RU: 1297277
Polo – Curitiba, Sitio Cercado
Data - 09/08/2017


O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V.
A maioria dos pais de crianças com autismo suspeita de algo errado antes de completar 18 meses de idade, buscando ajuda aproximadamente aos 2 anos. As crianças com autismo normalmente têm dificuldades em: brincar de faz de conta, interação social e comunicação verbal e não verbal.
Facilmente associa-se educação inclusiva à educação especial, onde há muita diferença entre educando inclusivo com educando especial. Nem todas as inclusões podem ser diagnosticada como educação especial, exemplo disso cita-se: alunos com dificuldade de audição, este necessita de educação inclusiva. Outro exemplo é aluno autista, este necessita de um tempo com atividades especiais porém integrado a uma educação inclusiva sendo inserido em atividades extra curriculares em escola regulares, nem toda perspectiva inclusiva se refere aos estudantes que são público-alvo da educação especial.
Isso se explica, em parte, pelo fato de que a discussão sobre educação inclusiva passou a ser pauta da agenda política na década de 1990, por uma reivindicação das pessoas com deficiência, seus familiares e de grupos organizados em torno da defesa de direitos. De fato, especialmente os estudantes com deficiência estiveram excluídos ou segregados do sistema regular de ensino até recentemente. O movimento no sentido de incluí-los ficou associado à expressão “educação inclusiva”, pois os principais marcos HYPERLINK "http://diversa.org.br/artigos/a-legislacao-federal-brasileira-e-a-educacao-de-alunos-com-deficiencia/"normativos – que são assertivos em relação à perspectiva inclusiva – foram originados a partir do debate da educação especial.
Efetivar essa pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais e entre escola e família e uma cultura escolar inclusiva dentro e fora da sala de aula.
Hoje há uma obrigatoriedade das escolas regulares e muitas de tempo integral, ofertar vagas para alunos com deficiências, sendo direito estudar e ter acompanhamento de um docente preparado para ajudar nas atividades escolares e sendo acompanhado por profissionais dando suporte para o mesmo e também para a equipe escolar poder atendê-lo com excelência. Muitos através de estudos pedagógicos conseguem frequentar duas escolas, um período sendo escola regular e outro sendo escola especializada na sua peculiaridade.
É de se acreditar que a utilização das novas tecnologias de comunicação e informação (TIC), tais como internet, jogos em tablet e computadores no processo ensino-aprendizagem de crianças autistas podem permitir que elas associem imagens mostradas na tela com a realidade diária, direcionando-as para as áreas em que a criança autista apresentam maior dificuldade, como por exemplo na comunicação e convívio social. Há casos de alunos que conseguem através destes recursos vivenciar o presente participando das aulas e ate mesmo expondo seu conhecimento através do uso da tecnologia.
Uma abordagem que vem obtendo bons resultados com relação ao tratamento e ensino de pessoas com autismo é o TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Limitações), um programa criado em 1964, na Universidade da Carolina do Norte (EUA), por Eric Schoppler e colaboradores. O programa TEACCH trabalha essencialmente com a estruturação do tempo, atividades, materiais e ambientes utilizados pela criança visando compensar os déficits característicos do autismo e proporcionar ganhos significativos para o convívio social.
Procurando superar este obstáculo, o aplicativo ABC Autismo foi criado com o intuito de auxiliar no processo alfabetizador de crianças com autismo. O ABC Autismo incorpora alguns aspectos de uma abordagem manual, o TEACCH, método amplamente difundido e comprovadamente eficaz na conduta autista. O aplicativo em questão utiliza uma plataforma móvel, foi desenvolvido inicialmente para Tablets com o sistema operacional Android, e foca diretamente no ensino de habilidades necessárias para a alfabetização da criança autista, tais como habilidades de correspondência, pareamento e letramento inicial.
A versão free do aplicativo mobile ABC Autismo possui 4 níveis de complexidade também conhecidos como níveis de trabalho. Cada nível apresenta 10 atividades sequenciadas em ordem crescente de complexidade. A complexidade dentro da aplicação é medida pela quantidade de estímulos dado a criança, bem como a quantidade e formas de elementos apresentados.
O uso do aplicativo animaram a todos os envolvidos com o universo autista. Do ponto de vista dos profissionais, tal aplicação propiciará uma otimização e melhoria de qualidade do serviço oferecido às crianças. Para os pais o aplicativo representa uma nova “esperança” para um efetivo tratamento de seus filhos.
 O aplicativo representa um novo brinquedo, iterativo, divertido, onde poderão aprender prazerosamente com imagens e representações comuns ao seu dia a dia.
Há uma necessidade de divulgação mais ampla para todos envolvidos na Educação, pois ainda está em defasagem as sugestões relacionadas ao trabalho com a criança autista.





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