segunda-feira, 21 de agosto de 2017

RU 1329210 - ANITA JANUARIO HANSEN

PLAY DOWN, USADO NO ENSINO DAS ESCOLAS DE INCLUSÃO

Por: Anita Januario Hansen- RU;1329310
Polo –Sítio Cercado, Curitiba/Paraná
Data: 15/08/2017


Fonte: https://hemetec.wordpress.com/2015/12/29/playdown-aplicativo-interativo/


“PLAY DOWN” facilitador do processo de memorização, lógica de raciocínio, estímulos sonoros, formas e cores, números e letras. Versão disponível para Smartphones com Android. Alunos portadores da Síndrome de Down da escola estadual de Ensino Especial Manoel Bandeira de Curitiba-Paraná, fazem uso do aplicativo Play Down como ferramenta pedagógica de auxilio no processo de ensino-aprendizagem.

O aplicativo foi criado em 2015, por um grupo de estudantes do curso de informática da Escola Técnica Estadual Doutor Emílio Hernandez Aguilar, de Franco da Rocha- São Paulo, o aplicativo é utilizado em escolas de inclusão por portadores de Síndrome de Down ou com alguma limitação intelectual, podendo ser utilizado também por qualquer outra criança que se interesse por jogos em aplicativos.

É ganhador do prêmio “O Melhor Projeto de Inclusão”, da feira Tecnologia do Centro Paula Souza (FETEPS) 2015. Está disponível na versão Android, de fácil acesso, gratuito, pode ser utilizado como ferramenta pedagógica auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.
Contém um total de 10 games diversificados com desafios de diferentes níveis, abrangendo varias áreas do conhecimento. Com a finalidade de desenvolver na criança suas habilidades motoras, raciocínio, o autodomínio, através dos estímulos sonoros, das cores, das formas, dos números e das letras, exercitando também sua memorização.

Ainda se tratando dos jogos, em todas as fases aparece uma personagem que revela qual a missão e o jogador passa de um nível para outro, numa dinâmica de desafios.

O Professor Vanderlei Souza, titular da turma do ensino fundamental da escola Manoel Bandeira, observou em sua turma, composta por alunos entre 11 e 14 anos, portadores da Síndrome de Down, o interesse por jogos e aplicativos. Adotou o Play Down como atividade complementar nos trabalhos de pesquisas sobre os temas discutidos em sala de aula, numa nova proposta, uma outra maneira de se ver os mesmos conteúdos, porém em um formato diferente.

 Disposto a diversificar as aulas, tornando-as interessantes e dinâmicas, o professor Trabalha com seus alunos uma vez por semana na sala de Informática da escola, cada jogador conduz o seu jogo, o professor fica responsável por acompanhar os resultados e o tempo utilizado, vence o jogador que concluir a tarefa em menor tempo.
No decorrer da disputa, cabe ao professor fiscalizar para não haver dispersão dos alunos, visto que, os mesmos podem se distrair e entrar em outros sites.

 A atividade é conduzida visando sempre o equilíbrio entre a brincadeira e o aprendizado, o desenvolvimento de suas competências e habilidades como ter autonomia, pensar, criar, aprender a pesquisar.

De acordo com o professor, há alunos que encontram dificuldades para concluir o percurso, com estes jogadores é preciso uma atenção especial, pois precisam de um tempo maior para assimilação e compreensão das informações que lhes são transmitidas.
Os resultados alcançados pela turma, com a proposta que o Play Down oferece, oportuniza o aluno a desenvolver sua capacidade de pensar, contribuindo para uma formação de qualidade, visto que, os alunos participantes vivem no mundo real, onde o avanço da tecnologia permite um aprender por vias de jogos e brincadeiras, satisfazendo assim o gosto da criança que no momento da brincadeira, está também aprendendo.
Ainda fazendo parte desse trabalho, o professor espera que os alunos possam compreender e valorizar o aplicativo como instrumento educativo, abrangendo o conhecimento e a autonomia, abrindo espaço para a tecnologia como metodologia de ensino e aprendizagem. Um ponto positivo de se usar a tecnologia é que ela desperta a curiosidade, o interesse dos alunos, compartilhando informações, estimulando a cooperação nos trabalhos.


A iniciativa da escola vem de acordo com as regras normativas das Leis e Diretrizes de Base da Educação Nacional, que instrui a educação no cumprimento de igualdade de direitos a todos, os avanços da tecnologia mostra que é grande aliada na educação, com seus mais variados aplicativos com atividades que podem ser utilizadas em sala de aula para todas as crianças com déficit de aprendizagem intelectual ou não, que se mudem a realidade de aprendizado desses alunos e faça com que o ensino não seja uma obrigação, mas que realmente aconteça na prática. 

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