quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Portfólio Notícia, 1322820, Patrícia Galli Da Silva


PROFESSORES DE CURSO SUPERIOR A DISTÂNCIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DE CURITIBA-PR UTILIZAM DIFERENTES RECURSOS TECNOLÓGICOS COM ALUNOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS VISUAIS.

Recursos tecnológicos como: material pedagógico ampliado ou em relevo, impressão em Braille, lupas, teclados especiais e software com acessibilidade são utilizados pelos alunos.

Por Patrícia Galli da Silva, 1322820.
Polo – Sitio Cercado/Curitiba.
Data: 28/08/2017.


I NSERIR IMAGEM

 
 
 Fonte: <http://ufrr.br/ultimas-noticias/1790-inclusao-digital-nucleo-construir-promove-curso-para-alunos-com-deficiencia-visual>.


Professores de curso superior a distância de uma instituição de ensino de Curitiba utilizam diferentes recursos tecnológicos com alunos portadores de deficiência visual com quadro de cegueira e de visão reduzida como: material pedagógico ampliado ou em relevo, impressão em Braille, lupas, teclados especiais e software com acessibilidade. Os discentes recebem ainda todo o material didático e livros em CD digital, com os quais podem realizar a leitura através do Software Jaws e DOSVox. Eles têm acesso também ao ambiente virtual de aprendizagem (AVA), que é um recurso tecnológico que permite a interação entre professores e alunos de diferentes lugares. Os programas mais utilizados atualmente pelos alunos são o Moodle, o Claroline, o Solar e o TelEduc. Os alunos com quadro de cegueira, no entanto, utilizam o ambiente Claroline, onde podem realizar a leitura através do leitor Jaws e DOSVox.

Para Karina Gomes Rodrigues e Edí Marise Barni, pesquisadoras pós-graduadas em psicopedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná “os recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem passam por mudanças rápidas na sociedade contemporânea, que vem afetando diretamente o papel da escola como articuladora do conhecimento sistemático”. Elas afirmam ainda que “eles têm provocado diretamente e indiretamente as mudanças educacionais e culturais na sociedade e que essa mudança tem provocado no sistema educacional buscas e reflexões no processo de ensino-aprendizagem”.

         
As pesquisadoras destacam que para alcançar os objetivos propostos para uma educação produtiva não é possível moldar a tecnologia utilizada na educação baseando-se em um sistema convencional, mas que é necessário uma combinação de elementos que produzam-na, dentre eles, os exemplos citados por elas são: “construções, equipamento escolar, corpo docente, meios de comunicação, procedimentos de aprendizagem e instrução, computadores, rádio web, televisores etc”.

Elas afirmam que “na perspectiva da educação inclusiva, os recursos tecnológicos são de fundamental importância”, pois são empregados como “instrumento facilitador da aprendizagem”, além de investigar na “criatividade uma alternativa para que o aluno realize o que precisa ou deseja, proporciona também “uma melhor comunicação e permite assim, que o aluno cego ou com visão reduzida, construa individualmente ou coletivamente novos conhecimentos”.
         
Segundo as escritoras, em relação ao ensino a distância, ainda é recente a “disseminação dos AVAs”, havendo maior utilização, apenas depois da chegada da internet de banda larga.
Acrescentam ainda que um importante aspecto desse tipo de ensino é a “adoção de tecnologias que permitam uma maior flexibilidade na apresentação de conteúdo, podendo ser interpretadas pelos alunos com deficiência visual, através de dispositivos de interação especiais”.
         
Avaliam também que esse tipo de plataforma virtual de aprendizagem apresenta abundantes mecanismos capazes de “mediar a relação do professor com o aluno, tais como: acesso ao conteúdo das aulas, disponibilização de vídeos, testes, exercícios, participação em fóruns, chat” e que depende da “criatividade do professor” para que essas “possibilidades” se ampliem.
Mas reforçam que, para que essas plataformas “tenham um foco na aprendizagem”, é preciso que sejam criadas com enfoque na “necessidade dos cursos oferecidos” e que os profissionais responsáveis por sua aplicação na aprendizagem sejam capacitados e acompanhem as evoluções dos programas.    
          
          
          



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