Tablets a serviço da aprendizagem / RU 1606889 Simone Garrido Luiz

Tablets a serviço da aprendizagem

Simone Garrido Luiz – RU 1606889

Polo Sitio Cercado – Curitiba PR

16/08/2017

 

 Fonte: Educação em ação – Talento e Deficiência

Na escola Vilma Vieira , localizada em uma pequena cidade do interior do Paraná, uma professora da 3º série resolveu adotar o uso do tablet para um dos seus alunos o qual era aluno da inclusão foi diagnosticado com deficiência intelectual.

A professora vinha observando a sua dificuldade para compreender os conteúdos ensinados por ela, foi ai que a professora sentiu a necessidade de buscar novas estratégias e abordagens que estimulassem, facilitassem e ampliassem a comunicação de seu aluno com deficiência intelectual contribuindo para sua inclusão social melhorando seu aprendizado na escola e sua qualidade de vida.

Estamos na era de grandes avanços tecnológicos sendo fundamental lançar mão dessas ferramentas em prol da aprendizagem humana. É notório que a evolução dos dispositivos móveis como o tablet tem promovido uma interatividade mais empolgante e atraente devido a inúmeros fatores, como a exploração dos diversos canais sensoriais como : auditivos, táteis e visuais.

A professora resolveu então fazer o uso do tablet com a ajuda de um programa chamado PARTICIPAR que foi desenvolvido pela Universidade de Brasília ele é usado para auxiliar na alfabetização de crianças e jovens com deficiência intelectual, segundo informações da orientadora educacional “Maraísa Borges” especializada em alfabetização de deficientes intelectuais e trabalha na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Esse programa apresenta as letras do alfabeto , o som de cada uma delas e exemplos de objetos em que são ultilizadas.

Em uma aula de português a professora começou a fazer o uso do tablet com Valentim seu aluno inclusivo, ela pedia para ele digitar o nome das frutas que apareciam na imagem sendo que, o nome já estava escrito na parte superior o que ele teria que fazer era olhar no nome da fruta e escolher as letras corretas que formariam então a palavra pedida e ao final tinha o som que pronunciava o nome da fruta para ele repetir. O que torna a aprendizagem mais fácil é que as letras estão todas em caixa alta e cada letra que ele toca produz o seu som o que é muito importante para a criança aprimorar seu conhecimento com mais facilidade.

Durante a realização da atividade a professora notou que a resposta foi surpreendente quanto a sua atenção e manutenção, pois é sabido que as crianças com deficiência intelectual dispersam se com facilidade, dificultando assim p processo de aprendizagem e memorização porém com o auxílio do tablet a professora pode perceber que ele despertou a participação e concentração de seu aluno.

A professora ficou satisfeita pois alcançou seus objetivos que eram estimular o desenvolvimento cognitivo nos quais estão implícitos a aquisição da fala e linguagem além da percepção auditiva e visual , atenção, concentração, formação de conceitos básicos e criatividade além de proporcionar uma experiência lúdica, diferente e inovadora.

A utilização dos meios tecnológicos como o tablet é uma prática inclusiva que favorece a aprendizagem de alunos da inclusão. Dentro dessa perspectiva o uso do tablet torna – se uma ferramenta fundamental para aprendizagem já que ele esta associado a independência, possibilitando maior controle e participação de alunos com deficiências em atividades visando sua autonomia, qualidade de vida e inclusão social.

Então a professora pode concluir que diante do recurso utilizado foi possível notar um ótimo rendimento de seu aluno, de modo geral.

Como diz o professor “Dr Narciso das Neves Soares” do  ICE da Unifesspa a ultilização do tablet e seus aplicativos é um caminho que pode favorecer visualizações e análises de maneira prática em qualquer tempo e lugar, porém essa tecnologia não esta acessível a maioria.

Por isso compreende – se que conforme os caminhos já trilhados e com os avanços tecnológicos disponíveis, a popularização desses recursos necessita se tornar uma realidade nas salas de aula para os alunos da inclusão.