Be My Eyes
APLICATIVO UTILIZADO POR DEFICIENTES VISUAIS, AGORA ALIADO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
Veridiane Tait
RU: 1793569
Polo – Sitio Cercado
Data 17/08/2017
Professor da região de Curitiba, utiliza aplicativo em sala de aula para interagir e se comunicar com crianças portadora de deficiências visuais. Be My Eyes aplicativo que permite que os seus utilizadores sejam os olhos de pessoas cegas nos momentos em que podem precisar.
Uma simples chamada de vídeo entre dois smartphones pode fazer a diferença no dia a dia de pessoas cegas, o aplicativo é gratuito e foi desenvolvido por um dinamarquês Hans Jorgen Wiberg.
Afirma: professor Roberto da Silva da disciplina de português, que atua no colégio estadual João Gabardo, cuja turma comum com alunos que apresentam deficiência visual na faixa etária dos 16 anos, “utilizo sempre do aplicativo em minhas aulas, facilita muito o diálogo”.
Está é a premissa de uma aplicação que estabelece uma ponte entre cegos que precisam de ajuda e voluntários com visão que os podem ajudar. A ideia é que um sejam os olhos dos outros, numa lógica de comunidade voluntária.
O funcionamento do Be My Eyes, é simples: qualquer pessoa pode se inscrever como voluntário e sempre que um membro da comunidade precisar de ajuda recebe uma notificação. A ligação por vídeo é direta estabelecida e o voluntário é convidado a ajudar quem está do outro lado e precisa.
Na perspectiva da educação inclusiva, os recursos tecnológicos são de fundamental importância.
É utilizado como instrumento facilitador de aprendizagem, busca na criatividade uma alternativa para que o aluno realize o que precisa ou deseja, possibilita uma melhor comunicação e permite assim, que o aluno cego ou com visão reduzida, construa individualmente ou coletivamente novos conhecimentos.
A educação inclusiva atenta a diversidade inerente a espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os alunos.
A educação é um direito de todos, isso significa necessariamente contar com todos e cada um dos componentes da sociedade, com suas formas variadas de ser, aprender, mover-se ou socializar-se, as tecnologias podem contribuir para tornar efetivo o direito de participar nos contextos sociais, culturais e escolares, e profissionais especialmente quando são utilizados para dar respostas as diversidades.
As diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica (2001, pg 8) comenta que “a educação especial ao longo dessa trajetória, identificou-se a necessidade de se reestruturar os sistemas de ensino, que devem organizar-se para dar respostas as necessidades educacionais de todos os alunos”.
O caminho é longo, mas aos poucos está se notando uma nova mentalidade.
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