segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Juliana Patricia Silva de Goes RU:1877204 Iascra Barbosa Honorio RU:256919 Vanessa Jacobovski RU:1818111

ABC AUTISMO – UM MUNDO DE ATIVIDADES COLORIDAS E PEDAGÓGICAS
Iascra Barbosa Honório, RU 256919, Juliana Patrícia Silva de Goês, RU 1877204, Vanessa Jakobovski RU 1818111
Sítio Cercado – Curitiba
Data: 16/08/2017


As crianças autistas, tal como todas as crianças, são diferentes no comportamento e habilidades. Todas as crianças com autismo têm sintomas diferentes, o que torna difícil diagnosticar o autismo. O autismo altera a forma como ver o mundo, uma criança autista não interpreta as coisas ou os sentimentos, é difícil para um autista relacionar-se com outras pessoas ou expressar-se através de palavras. Os autistas normalmente isolam-se num mundo deles e precisam de ajuda para se comunicar, crianças com autismo têm mais dificuldade, ou não conseguem associar coisas e tem dificuldade em ligar as palavras ao seu significado, é muito frustrante para uma criança tentar dizer qualquer coisa e não encontrar as palavras certas. O autismo afeta cerca de 1 em cada 150 pessoas, mas ninguém sabe ainda qual a causa, alguns cientistas pensam que existem crianças com maior probabilidade de ter autismo porque já existe ou existiu alguém autista na família, esta é uma explicação genética, mas existem crianças que são autistas sem nunca ter havido ninguém autista na família.
O aplicativo ABC Autismo foi desenvolvido com base nas premissas do programa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação (Teacch), criado em 1964, na Universidade da Carolina do Norte (EUA) e utilizado no mundo todo para auxiliar no processo de alfabetização de crianças com o transtorno de desenvolvimento. De autoria do grupo de pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), o ABC Autismo estimula habilidades como transposição e discriminação e também avalia o letramento, incluindo repartição de sílabas, conhecimento de vogais e formação de palavras. O jogo vai aumentando progressivamente o nível de dificuldade de raciocínio.    .
Para ganhar a atenção das crianças autistas, o aplicativo interage com níveis divertidos para a criança. E em seus dois primeiros níveis a criança começa aprendendo habilidades como discriminação e transposição. Do terceiro nível ao quarto, o jogo começa a ficar mais complexo, sendo que o último nível está plenamente de acordo com o quarto nível do Teacch, abordando a questão do letramento, no qual é ensinado a repartição de sílabas, conhecimento de vogais e formação de palavras. Versão que contempla todos os dispositivos Android, nos idiomas Português, Espanhol e Inglês.
Na Escola Municipal Paulo Freire em Curitiba-PR a professora de apoio de Língua Portuguesa Vanessa Jakobovski do aluno Lucas Vinicius (11 anos) com transtorno de autismo, usa esse recurso através do tablet a seu favor na alfabetização e na inclusão do aluno na escola. Lucas não é alfabetizado devido ao seu grau grave de autismo, não apresenta linguagem verbal e escrita, mas reconhece letras e figuras se forem insistido ao mesmo. O jogo auxiliou no raciocínio e na atenção do Lucas, pois o jogo chamou sua atenção pelas suas formas, cores e no incentivo de atividades divertidas.

Para os pais o aplicativo representa uma nova “esperança” para um efetivo tratamento de seus filhos, pois muitos relataram que existem inúmeros aplicativos na internet que auxiliam a alfabetização, mas a maioria não está focada nos déficits de seus filhos, ou seja, não está voltada para pessoas com autismo. Ao se depararem com uma ferramenta que utiliza os princípios básicos do Programa TEACCH, prezando por uma adaptabilidade alfabetizadora, os pais se sentiram estimulados ao auxiliarem seus filhos na utilização do aplicativo, inclusive fornecendo dicas de atividades voltadas para a exploração de potencialidades de seus filhos. Para os autistas o aplicativo representou um novo brinquedo, interativo, divertido, onde poderão aprender prazerosamente com imagens e representações comuns ao seu dia a dia.


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