A inovação tecnológica
para auxílio da inclusão diária
ALINY PEREIRA PRESTES, 1183253
SITIO CERCADO – CURITIBA
Data (16/08/2017)
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Fonte:
prodeaf.net
A educação inclusiva no
Brasil tem se tornado um desafio diário, especificamente tratando-se de
crianças com surdez e mudez as leis amparando a educação inclusiva é notório
que o atendimento especificado aos surdos e mudos requer da comunidade escolar
e do educador em si conhecimento especifico e o entendimento do seu processo. A
escola tem como função primordial trabalhar o desenvolvimento integral e mútuo
de todas as crianças, acompanhando o seu crescimento intelectual, linguístico,
psicológico, social também valido para crianças com inclusão como direito
adquirido. Para o cumprimento da lei com êxito, somente a inclusão do aluno
portador de necessidades especiais em uma classe de ensino regular não é o
suficiente, há uma necessidade emergente para que haja treinamento profissional
do educador para atuação com esses alunos de inclusão através do auxilio com
ferramentas para aprendizado do aluno. Sabendo que o aluno surdo/mudo necessita
desenvolver seu potencial da mesma maneira que os demais alunos para melhor
comunicação entre o professor e os demais colegas de sala, o meio mais indicado
para essa comunicação é através das LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais)
para um aproveitamento de sucesso e a permanência da inclusão na escola.
Raramente temos professores
preparados para receber e interagir diretamente com o aluno de inclusão no
ensino regular, em alguns casos há a disponibilidade de um interprete em sala
para a tradução das aulas e explicações dos conteúdos para o aluno incluso,
porém permanece uma lacuna entre aluno e professor de conversação e devido essa
falta de retorno de compreensão de ambas as partes, impede consequentemente uma
maior aproximação e desenvolvimento do aprendizado.
Devido aos infinitos
desafios dentro da inclusão na educação para esses alunos, um determinado grupo
de universitários da Universidade Federal de Pernambuco do curso de ciência da
computação deveria criar um projeto juntos porém houve muita dificuldade de se
compreenderem, pois na turma havia alunos de inclusão sim! Surdos e ouvintes
desenvolveram uma solução global amparando um problema vivenciado em sala de
aula pelos mesmos. Nasce assim, portanto o aplicativo ProDeaf desenvolvido por alunos linguistas, designers, programadores
e principalmente tradutores e surdos que auxiliam o grupo no entendimento das
LIBRAS e nas dificuldades que são vivenciadas rotineiramente por quem possui
deficiência.
O ProDeaf é um conjunto de
softwares capaz de traduzir textos digitados e voz em português para LIBRAS,
onde na tela do dispositivo um interprete em animação 3D faz a tradução
solicitada permitindo então, a comunicação entre surdos e ouvintes promovendo
assim a acessibilidade e inclusão social. O aplicativo esta disponível para
download gratuito em aparelhos como Android(via google play), iOS( iPhone /
iPad / iPod) e Windows Phone(Store).
Essa inovação fez tanto
sucesso facilitando a inclusão de alunos, que a professora Marlene Soarez da
Escola Municipal Gonçalves Dias em Toledo/PR implantou a ferramenta em sala de
aula dos alunos do 5º ano através do tablet a aceitação foi satisfatória, como
a classe possui um aluno portador de mudez e surdez, a mesma afirma que a
participação do aluno para com as matérias através do esclarecimento de suas
duvidas e também com a conversação com os colegas de classe, fez com que o
entrosamento desse aluno incluso fosse aceito de forma mais perceptiva visando
que é o primeiro ano do mesmo nessa escola, afim de que a tecnologia desperta
no ser humano o desejo de conhecer o novo.
De fato a novidade
trouxe uma melhora significativa no sentido da inclusão educacional e social do
aluno à realidade vivente do mesmo. Os resultados são satisfatórios sabendo,
portanto que o aplicativo esta à disposição de todos gratuitamente e com
funcionamento off-line, porém devido a ferramenta para a execução do mesmo ter
um custo fora do planejamento escolar e o fato da inclusão estar presente nas
escolas de rede publica, o acesso a esse dispositivo para a inclusão torna-se
novamente mais um desafio a ser superado.

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