TICs NAS SALAS DE AULAS
Valéria Maksimovitz Tureck - 994278Por
(nome do aluno, RU)
Polo Sitio Cercado – Curitiba - PR
Data (06/09/2017)
Muitos são os estudos
que abordam o tema “Inclusão” que tem como objetivo a inserção de pessoas com
deficiência no âmbito social, surgindo nos últimos anos em nosso país um grande
número de leis, normas, decretos e preceitos, com a finalidade de regular e
melhorar a Educação Básica, visando o atendimento à pessoa com deficiência.
O objetivo da política
de Inclusão é não deixar nenhum aluno fora do ensino regular, deste modo é
proposto que as escolas se adaptem para que possam contemplar a pedagogia da
diversidade, surgindo a necessidade de se discutir acerca de mudanças para que
a escola seja de fato um ambiente de Inclusão Social, que promova não apenas a
inserção do aluno com
deficiência ao contexto escolar, mas que esta venha contemplar as necessidades
deste aluno. No que diz respeito ao aluno surdo, muitas são as políticas
públicas desenvolvidas no Brasil para que o aluno surdo seja valorizado em sua
condição linguística, sendo reconhecido como grupo linguístico minoritário,
viabilizando o aprendizado de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) como sua
língua materna e assegurando a língua portuguesa como segunda língua no currículo
escolar, para que desta forma o processo de letramento ocorra de maneira que
atenda as necessidades deste aluno. Essa situação encontra-se garantida, desde
o reconhecimento oficial de Libras no território nacional em 2002,
politicamente legitimada com a Lei Federal 10.436/ 2002, que contempla seguinte redação:
Art. 1(PRIMEIRO) É
reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de
Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único.
Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e
expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com
estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão
de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
(BRASIL, 2002).
Com a introdução da
utilização do computador e consequentemente da internet no meio educacional,
percebeu-se claramente uma expansão de possibilidades de comunicação do aluno
surdo com a comunidade ouvinte, facilitando não apenas a sua interação com os
ouvintes, mas sobretudo, a sua
aprendizagem, tendo em vista que o aluno surdo se apodera do visual para sentir
o mundo à sua volta. Desse modo, a escola se utiliza das TIC como ferramenta
para a inclusão dos alunos surdos e como forma de assegurar uma melhor
aprendizagem em todos os âmbitos, mas principalmente, no que diz respeito ao
seu letramento. A presente pesquisa está sendo desenvolvida numa
escola do município de João Pessoa é uma escola que fornece ensino nos níveis
fundamental um e dois, que atua como escola inclusiva, bilíngue e em tempo
integral, o que facilita o desenvolvimento da pesquisa em questão. Está sendo desenvolvida com base nos
pressupostos teórico-metodológicos de pesquisa qualitativa/quantitativa de
cunho descritivo, realizada por meio de um estudo de caso. A população
pesquisada consta de todos que atuam diretamente com o sujeito surdo, ou seja,
professores, intérpretes, gestores, especialistas, oficineiros do Programa Mais
Educação e outros.
Como instrumento para o
alcance dos objetivos, utilizamos a técnica de coleta de dados por meio da
aplicação de questionário e de observações em sala de aula, Sala de vídeo,
Biblioteca, Laboratório de Informática, Sala de Jogos, Sala de A.E.E. (Atendimento
Educacional Especializado), oficinas (Mais Educação) e demais espaços
utilizados pelo aluno surdo. A escola
dispõe de professor de Libras e intérpretes que atuam em sala de aula, junto
aos professores e alunos surdos, como forma de minimizar a distância entre os
surdos e ouvintes, no entanto é necessário a presença desse intérprete para que
este aluno sinta-se incluído, mas , somente essa presença não torna possível a
inclusão.
Embora a pesquisa se
encontre na fase de Análise dos Dados, é possível perceber que a utilização dos
Recursos Tecnológicos contribuem para aprendizagem do aluno surdos, se fazendo
necessário ainda repensar as discussões sobre as práticas voltadas para esse
aluno e a formação dos profissionais que atuam diretamente com estes
alunos.

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