De acordo com dados do Censo do IBGE em
2016, 45,6 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de deficiência e,
portanto, algumas limitações, necessidades especiais etc. E a tecnologia pode
ser uma grande aliada na superação dos limites e desafios cotidianos.
A educação de crianças e adolescentes com
deficiência não ocorre apenas em instituições exclusivas para elas. Alunos com
deficiências físicas e psíquicas também frequentam o ensino regular e devem ser
atendidos nestes ambientes. Para os educadores, é um grande desafio, pois é
preciso criar estratégias e ações para que, de fato, estes estudantes tenham
suas necessidades atendidas. O inciso 1º do capítulo V da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional diz que “haverá, quando necessário, serviços de
apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da
clientela de educação especial.”
Como um
destes apoios para a inclusão, muitas instituições brasileiras estão optando
pelo uso de tecnologias voltadas à educação. Uma delas é a PlayTable, que é uma
mesa digital, interativa e multidisciplinar para educar e divertir crianças a
partir de 3 anos de idade. Desenvolve as habilidades cognitivas e de
coordenação motora, além de trabalhar assuntos específicos, como alfabetização,
matemática, ciências, artes, história, entre outros. A tecnologia infrared se
caracteriza pela fácil usabilidade e é, inclusive, acessível a crianças com
deficiência motora ou psíquica, que traz games construídos dentro da
Ludopedagogia que auxiliam também no desenvolvimento de atividades com os
alunos com deficiências.
Algumas escolas já adotaram esse método como
a Escola Especial Tia Ana, a instituição atende crianças e adolescentes com
deficiência intelectual e múltipla. No segundo semestre de 2016, a PlayTable
passou a ser o novo recurso para as aulas de informática da entidade. O uso da
tecnologia não é novidade para os alunos, que também já contavam com tablets e
adaptadores para os computadores. Neste outro caso a educação especial acontece
nas escolas públicas da cidade. São cerca de 170 crianças atendidas e a PlayTable
visa fortalecer o desenvolvimento motor e cognitivo. A prefeitura disponibiliza
40 mesas digitais. O objetivo do uso dos games educativos é que auxiliar os
professores a explorarem as habilidades de concentração, raciocínio,
coordenação motora fina e compreensão das crianças. No contra turno escolar, a
PlayTable ajuda os estudantes a acompanharem os colegas na aprendizagem do
conteúdo apresentado em sala de aula.
Nas escolas, além do fator inclusão, as
crianças com necessidades especiais também têm a oportunidade de ampliar as
referências, conviver com alunos de cultura e faixa etária diferentes, e dessa forma se
desenvolverem ainda mais.

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