terça-feira, 12 de setembro de 2017

RU 1258852 - LORENI S MACHADO

Por: Loreni Santos Machado, RU: 1258852
Polo – Sitio Cercado – Cidade – Curitiba Pr
Data: 04/05/2017


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  
O projeto Giulia – Mãos que falam foi idealizado para facilitar a comunicação de surdos com seus ouvintes foi lançando no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro.
O projeto é do professor de faculdade de tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Manuel Cardoso que priorizou as necessidades de melhoria de comunicação de ambientes específicos como hospitais, escolas, delegacias de policia, fabricas e escritórios. “Desde o início, eu tive a preocupação de ouvi-los e entender a melhor forma que essa tecnologia poderia agregar valor para eles”.
Para usar o sistema, é necessário ter um celular ter um celular ou smartphone fixado no pulso. Além dos sensores comuns aos celulares, o aparelho tem outro sensor conhecido como magnetômetro (usado para medir a intensidade, direção e sentido de campos magnéticos em sua proximidade), que permite que o celular funcione como uma bússola.
“Quando o surdo faz os gestos de língua de sinais, quando ele movimenta o braço, o aplicativo fica lento os sensores que definem esses movimentos. O celular sintetiza em voz eletrônica o correspondente em português do sinal que o surdo fez”.
O aplicativo permite que um aluno com deficiência auditiva de qualquer faixa etária ou curso frequente aula regular e com boa comunicação entre colegas e professor.
O Instituto de Educação de Curitiba Professor Erasmo Piloto faz uso desse aplicativo na disciplina de português os alunos não ouvintes levam seu celular e o aplicativo faz essa comunicação, o aluno pede explicação dos conteúdos trabalhos em libras, o aplicativo traduz o português, o professor fala em português e o aplicativo traduz para libras.
Assim com esses projetos como Giulia – Mãos que Falam, abriria mais portas de trabalho, pois tendo esse aplicativo que traduz do português para libras e vice versa, a comunicação seria mais fácil, pois nem todos conhecem libras.
A cultura surda possui suas diferentes identidades, onde cada comunidade cria seus próprios gestos, gírias e apelidos, não existe uma língua de sinais única e imutável, por isso, o aplicativo também se modulou nestes termos, criando um vocabulário através de cada sinal realizado pelo surdo. “Quanto mais você aprender, mais ele vai saber reconhecer rapidamente os sinais que você esta fazendo” diz o professor.   
Como pode ser usado em escolas, o aplicativo Giulia atua em todas as disciplinas, incluindo a comunicação com professores, colegas, funcionários e todos aqueles que estiverem presentes dentro do espaço escolar. O ideal é que fosse usado desde a infância pelo surdo, assim os núcleos que o rodeiam estariam incluídos dentro desde contexto podendo aprender a Língua Brasileira de Sinais também.
Sendo assim poderíamos fazer a inclusão de nossos alunos surdos com mais facilidade em salas de aulas, com ele aprendendo juntos com os colegas ouvintes não surdos, fazendo o conhecimento ser alcançado por todos de uma maneira única, sem fazer com que o deficiente auditivo se sinta excluído da turma, da mesma forma fazendo com que a turma não o exclua por sua limitação.
O aplicativo esta disponível para o sistema Android e é gratuito. Graças ao apoio de empresas de telefonia TIM, o mesmo esta sendo divulgado e juntamente com ele é oferecido aos surdos pacotes de dados diferenciados facilitando ainda mais o acesso. Ainda é recente o lançamento, que aconteceu no Rio de Janeiro no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) no dia 13 (treze) de junho  de 2017 (dois mil e dezessete), mas espera – se que Giulia – Mãos que Falam, mude a visão da sociedade para os surdos e que assim comunidade ouvinte e comunidade surda interajam cada vez mais.







Nenhum comentário:

Postar um comentário