Por: Loreni Santos
Machado, RU: 1258852
Polo – Sitio
Cercado – Cidade – Curitiba Pr
Data: 04/05/2017
O projeto Giulia – Mãos que falam foi
idealizado para facilitar a comunicação de surdos com seus ouvintes foi
lançando no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro.
O projeto é do professor de faculdade de
tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Manuel Cardoso que
priorizou as necessidades de melhoria de comunicação de ambientes específicos
como hospitais, escolas, delegacias de policia, fabricas e escritórios. “Desde
o início, eu tive a preocupação de ouvi-los e entender a melhor forma que essa
tecnologia poderia agregar valor para eles”.
Para usar o sistema, é necessário ter um
celular ter um celular ou smartphone fixado no pulso. Além dos sensores comuns
aos celulares, o aparelho tem outro sensor conhecido como magnetômetro (usado
para medir a intensidade, direção e sentido de campos magnéticos em sua
proximidade), que permite que o celular funcione como uma bússola.
“Quando o surdo faz os gestos de língua de
sinais, quando ele movimenta o braço, o aplicativo fica lento os sensores que
definem esses movimentos. O celular sintetiza em voz eletrônica o
correspondente em português do sinal que o surdo fez”.
O aplicativo permite que um aluno com
deficiência auditiva de qualquer faixa etária ou curso frequente aula regular e
com boa comunicação entre colegas e professor.
O Instituto de Educação de Curitiba Professor
Erasmo Piloto faz uso desse aplicativo na disciplina de português os alunos não
ouvintes levam seu celular e o aplicativo faz essa comunicação, o aluno pede
explicação dos conteúdos trabalhos em libras, o aplicativo traduz o português,
o professor fala em português e o aplicativo traduz para libras.
Assim com esses projetos como Giulia – Mãos
que Falam, abriria mais portas de trabalho, pois tendo esse aplicativo que
traduz do português para libras e vice versa, a comunicação seria mais fácil,
pois nem todos conhecem libras.
A cultura surda possui suas diferentes
identidades, onde cada comunidade cria seus próprios gestos, gírias e apelidos,
não existe uma língua de sinais única e imutável, por isso, o aplicativo também
se modulou nestes termos, criando um vocabulário através de cada sinal
realizado pelo surdo. “Quanto mais você aprender, mais ele vai saber reconhecer
rapidamente os sinais que você esta fazendo” diz o professor.
Como pode ser usado em escolas, o aplicativo
Giulia atua em todas as disciplinas, incluindo a comunicação com professores,
colegas, funcionários e todos aqueles que estiverem presentes dentro do espaço
escolar. O ideal é que fosse usado desde a infância pelo surdo, assim os
núcleos que o rodeiam estariam incluídos dentro desde contexto podendo aprender
a Língua Brasileira de Sinais também.
Sendo assim poderíamos fazer a inclusão de
nossos alunos surdos com mais facilidade em salas de aulas, com ele aprendendo
juntos com os colegas ouvintes não surdos, fazendo o conhecimento ser alcançado
por todos de uma maneira única, sem fazer com que o deficiente auditivo se
sinta excluído da turma, da mesma forma fazendo com que a turma não o exclua
por sua limitação.
O aplicativo esta disponível para o sistema
Android e é gratuito. Graças ao apoio de empresas de telefonia TIM, o mesmo
esta sendo divulgado e juntamente com ele é oferecido aos surdos pacotes de
dados diferenciados facilitando ainda mais o acesso. Ainda é recente o
lançamento, que aconteceu no Rio de Janeiro no Instituto Nacional de Educação
de Surdos (Ines) no dia 13 (treze) de junho de 2017 (dois mil e dezessete), mas espera –
se que Giulia – Mãos que Falam, mude a visão da sociedade para os surdos e que
assim comunidade ouvinte e comunidade surda interajam cada vez mais.

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