ARAMUMO QUEBRANDO AS BARREIRAS
DO APRENDIZADO NA DISLEXIA.
Marina Luiza Board – RU: 676424
PAP – Sítio Cercado – Curitiba/PR
09/09/2017.
Fonte:
PscicólogoSP
Na Escola Municipal Prof
Dario persiano de Castro Vellozo, no município de Curitiba/PR, a professora
Aline do segundo ano do ensino fundamental notou a dificuldade de assimilação
de conteúdo de dois alunos que haviam sido diagnosticados com dislexia. No
intuito de realizar a inclusão desses alunos no letramento, em julho de 2017 a
professora juntamente com apoio da direção da escola propôs a inclusão de um
aplicativo chamado “Aramumo”, trata-se
de um jogo de palavras cruzadas que seria aplicado para todos os alunos, com
uma atenção especial voltada aos alunos de inclusão por dislexia. A proposta
seria aplicar o desafio uma vez por semana com o intuito de desenvolver o
estímulo ao raciocínio, aumentar o vocabulário e coordenação motora, além de também
auxiliar no diagnóstico de dificuldades dos demais alunos em processo de
alfabetização.
A educação é um direito
de todos e as instituições de ensino são responsáveis por promover um ensino de
qualidade, de forma sistêmica á todos os alunos, independente do grau de
necessidade desses educandos.
A dislexia é um
distúrbio ou transtorno de aprendizagem genético e hereditário, segundo a
Associação Brasileira de Dislexia (ABD), o indivíduo que possui tal distúrbio
tem dificuldades na área da leitura, escrita e soletração, a dificuldade entre
fazer a relação entre a letra e o som (fonema/grafema) é sua principal
característica. Não há nenhuma linha de tratamento conhecidamente como a única
e eficaz, porém é importante que as instituições e os educadores passem por um
processo de aceitação e adaptação do dislexo ao processo de ensino adotado,
neste sentido deve ser estimuladas a memória, percepção visual e auditiva.
Geralmente a dislexia do
educando é diagnosticada durante o processo de aprendizagem e trata-se do
distúrbio com maior incidência nas salas e atinge entre 5% e 17% da população
mundial, segundo a ABD.
Neste sentido a
professora do segundo ano da Escola Municipal Prof Dario persiano de Castro
Vellozo, no município de Curitiba/PR, em Julho de 2017 ao perceber a
dificuldade de dois de seus alunos do ensino regular em assimilar os conteúdos,
resolveu realizar uma atividade de inclusão desses alunos no letramento e
diagnóstico das dificuldades dos demais alunos da classe.
A proposta seria, uma
vez por semana aplicar em todos os alunos um jogo através do aplicativo chamado
Aramumo, que trata-se de um jogo de palavras cruzadas, onde o jogador escuta
uma série de palavras e na sequencia deve utilizar as sílabas que aparecem na
tela para formar as palavras.
O aplicativo deve ser
inserido na disciplina de Língua Portuguesa, com o objetivo de estimular a construção
do raciocínio e ampliação do vocabulário, bem como a assimilação de fonema e
grafema dos educandos, principalmente para os alunos de segundo e quarto ano do
ensino fundamental que variam dos 08 aos 11 anos em média.
De acordo com
informações da página do próprio aplicativo, o Aramumo foi desenvolvido através
uma parceria de ITABits (Iniciativa
de Desenvolvimento de Software dos alunos do Instituto Técnológico de
Aeronáutica) e o Instituto ABCD (OSCIP,
que atua na educação de crianças com dificuldades de distúrbios de
aprendizagem), seus programadores são Marcio
Paiva e Eric Mugaxata (ITA
T-15), já teve mais de 5.000 dowloads, tem tamanho de download de 6,67 MB, é
gratuto, teve ultima atualização em 21/02/2013 e esta disponível na versão
Android na loja do Google Play.
Do ponto de vista
negativo, alguns dos usuários do aplicativo e a própria professora comentaram que
muito embora o jogo seja uma ferramenta extraordinária para o desenvolvimento
do aluno com dislexia, o mesmo peca pela curta duração das etapas e falta de níveis
que aumentem o grau de dificuldade gradativamente conforme o desempenho do
usuário, pois a partir do nível 4 o jogo reinicia.
Rebatendo a questão Beatriz
Oliveira, que avaliou o aplicativo com 4 estrelas em 21//08/2016 comenta: “Gostei! Como terapeuta achei o app
fantástico, proporciona várias ideias para se trabalhar a escrita. O app pode
ser limitado do ponto de vista de alguns, mas nós podemos continuar de outras
formas, como por exemplo, reproduzindo em cartões palavras e frases de outra
natureza! O app é só uma base o resto é com a terapeuta!! ;)”
Existem inúmeros
aplicativos para diversas necessidades, cabe aoeducador pesquisar o que atenda
a necessidade e realizar a continuidade do aprendizado do aluno tendo o
aplicativo apenas como referencia. Fazer com que o aluno se encante pelo
conteúdo é a mais bela forma de educar.

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