terça-feira, 12 de setembro de 2017

RU: 676424 - ALUNO: MARINA LUIZA BOARD



ARAMUMO QUEBRANDO AS BARREIRAS DO APRENDIZADO NA DISLEXIA.

Marina Luiza Board – RU: 676424
PAP – Sítio Cercado – Curitiba/PR
09/09/2017.

Fonte: PscicólogoSP

Na Escola Municipal Prof Dario persiano de Castro Vellozo, no município de Curitiba/PR, a professora Aline do segundo ano do ensino fundamental notou a dificuldade de assimilação de conteúdo de dois alunos que haviam sido diagnosticados com dislexia. No intuito de realizar a inclusão desses alunos no letramento, em julho de 2017 a professora juntamente com apoio da direção da escola propôs a inclusão de um aplicativo chamado “Aramumo”, trata-se de um jogo de palavras cruzadas que seria aplicado para todos os alunos, com uma atenção especial voltada aos alunos de inclusão por dislexia. A proposta seria aplicar o desafio uma vez por semana com o intuito de desenvolver o estímulo ao raciocínio, aumentar o vocabulário e coordenação motora, além de também auxiliar no diagnóstico de dificuldades dos demais alunos em processo de alfabetização.
A educação é um direito de todos e as instituições de ensino são responsáveis por promover um ensino de qualidade, de forma sistêmica á todos os alunos, independente do grau de necessidade desses educandos.
A dislexia é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem genético e hereditário, segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), o indivíduo que possui tal distúrbio tem dificuldades na área da leitura, escrita e soletração, a dificuldade entre fazer a relação entre a letra e o som (fonema/grafema) é sua principal característica. Não há nenhuma linha de tratamento conhecidamente como a única e eficaz, porém é importante que as instituições e os educadores passem por um processo de aceitação e adaptação do dislexo ao processo de ensino adotado, neste sentido deve ser estimuladas a memória, percepção visual e auditiva.
Geralmente a dislexia do educando é diagnosticada durante o processo de aprendizagem e trata-se do distúrbio com maior incidência nas salas e atinge entre 5% e 17% da população mundial, segundo a ABD.
Neste sentido a professora do segundo ano da Escola Municipal Prof Dario persiano de Castro Vellozo, no município de Curitiba/PR, em Julho de 2017 ao perceber a dificuldade de dois de seus alunos do ensino regular em assimilar os conteúdos, resolveu realizar uma atividade de inclusão desses alunos no letramento e diagnóstico das dificuldades dos demais alunos da classe.
A proposta seria, uma vez por semana aplicar em todos os alunos um jogo através do aplicativo chamado Aramumo, que trata-se de um jogo de palavras cruzadas, onde o jogador escuta uma série de palavras e na sequencia deve utilizar as sílabas que aparecem na tela para formar as palavras.
O aplicativo deve ser inserido na disciplina de Língua Portuguesa, com o objetivo de estimular a construção do raciocínio e ampliação do vocabulário, bem como a assimilação de fonema e grafema dos educandos, principalmente para os alunos de segundo e quarto ano do ensino fundamental que variam dos 08 aos 11 anos em média.
De acordo com informações da página do próprio aplicativo, o Aramumo foi desenvolvido através uma parceria de ITABits (Iniciativa de Desenvolvimento de Software dos alunos do Instituto Técnológico de Aeronáutica) e o Instituto ABCD (OSCIP, que atua na educação de crianças com dificuldades de distúrbios de aprendizagem), seus programadores são Marcio Paiva e Eric Mugaxata (ITA T-15), já teve mais de 5.000 dowloads, tem tamanho de download de 6,67 MB, é gratuto, teve ultima atualização em 21/02/2013 e esta disponível na versão Android na loja do Google Play.
Do ponto de vista negativo, alguns dos usuários do aplicativo e a própria professora comentaram que muito embora o jogo seja uma ferramenta extraordinária para o desenvolvimento do aluno com dislexia, o mesmo peca pela curta duração das etapas e falta de níveis que aumentem o grau de dificuldade gradativamente conforme o desempenho do usuário, pois a partir do nível 4 o jogo reinicia.
Rebatendo a questão Beatriz Oliveira, que avaliou o aplicativo com 4 estrelas em 21//08/2016 comenta: “Gostei! Como terapeuta achei o app fantástico, proporciona várias ideias para se trabalhar a escrita. O app pode ser limitado do ponto de vista de alguns, mas nós podemos continuar de outras formas, como por exemplo, reproduzindo em cartões palavras e frases de outra natureza! O app é só uma base o resto é com a terapeuta!! ;)”
Existem inúmeros aplicativos para diversas necessidades, cabe aoeducador pesquisar o que atenda a necessidade e realizar a continuidade do aprendizado do aluno tendo o aplicativo apenas como referencia. Fazer com que o aluno se encante pelo conteúdo é a mais bela forma de educar.

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