INCLUSÃO ATRAVÉS DO E-BOOK
Fonte:
BLOG DINO
A
Escola Estadual Maria Augusta, na cidade de Curitiba, capital do Paraná, que é
uma das maiores referências de ensino
público e inclusivo do estado, iniciou no ano de 2017 a inserção dos e-books -
é uma abreviação do termo inglês eletronic book e significa livro em formato
digital – nas salas de aula do 7º ano como uma ferramenta de Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) que auxilia os professores e tem um acesso mais
democrático e inclusivo entre os alunos.
A idealizadora
desse projeto foi a Professora Ana Rodrigues que defende que “ o mundo
contemporâneo, neste momento da história, está marcado pelos avanços na
comunicação, na informática e por outras tantas transformações tecnológicas e
científicas. Essas transformações intervêm nas várias esferas da vida social,
provocando mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais, afetando, também
escolas e o exercício profissional da docência. Isto se reflete nos tipos de
atividades propostas em sala de aula, onde a educação se depara com o duplo
desafio: adaptar-se aos avanços das tecnologias e orientar o caminho de todos
para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios. ”
Ana
Rodrigues ainda afirma que “ ferramentas como o e-book não traz para a escola
uma democracia entre os alunos só por eles serem mais íntimos do contato
tecnológico, mas também possibilita que alunos com deficiência visual possam
desenvolver atividades em conjunto com os demais. ”. Naturalmente, a atuação
dos professores, como agentes principais da promoção da educação inclusiva,
merece atenção representando um desafio especial para as Universidades e
gestores das instituições educacionais, na adoção de esforços coletivos para a
compreensão acerca das TIC e sua aplicabilidade no âmbito educacional, quer
seja na formação dos profissionais que atuam nesse contexto, quer seja nos
recursos didático pedagógicos a serem utilizados na educação de pessoas com deficiência.
O
acesso às tecnologias da informação e comunicação está relacionado com os
direitos básicos de liberdade e de expressão, portanto os recursos tecnológicos
são as ferramentas contributivas ao desenvolvimento social, econômico, cultural
e intelectual. A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional
propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de
trabalho e à integração do conhecimento. Desta forma, a utilização efetiva das
tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para
inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica ainda
mais sem houver a combinação da tecnologia com a inclusão.
Sabemos
que as ferramentas TIC são recursos que demandam um alto custo além de que a utilização
das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida nessas exigências.
Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimentos disponíveis num espaço
de tempo tão curto. Consta no Plano Nacional de Educação em suas metas e objetivos,
assegurar às escolas públicas, de nível fundamental e médio, o acesso universal
à televisão educativa e a outras redes de programação educativo-cultural, com o
fornecimento do equipamento correspondente, promovendo sua integração no
projeto pedagógico da escola, equipar, em dez anos, todas as escolas de nível
médio e todas as escolas de ensino fundamental com mais de 100 alunos, com
computadores e conexões internet que possibilitem a instalação de uma Rede
Nacional de Informática na Educação e desenvolver programas educativos
apropriados, especialmente a produção de softwares educativos de qualidade.
Atendendo
a lei nº. 10.172, de 9 de janeiro de 2001 (que aprovou o Plano nacional de
educação), o Presidente da República através do Decreto nº6.300, de 12 de
dezembro de 2007. Decreta em seu art.1º O Programa Nacional de Tecnologia
Educacional - Proinfo, executado no âmbito do Ministério da Educação, promoverá
o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas
de Educação básica. Existe um embasamento para a inserção de tecnologias, mas
tecnologias descritas que consideramos até defasadas, mas que demostram a
importância das mesmas.
A experiência positiva da
Escola Estadual Maria Augusta esta entrelaçada ao comprometimento entre aluno e
professor. Além de ser um meio que requer custo para implementação e sabemos
como no Governo atual a educação não é prioridade. Uma ferramenta é sim um
facilitador de aprendizagem, mas tem que ser precisamente instruído para que se
atinja o efetivo objetivo. No mundo ideal de educação, cada criança poderia ter
a sua ferramenta e um professor com formação continuada ativa e ai sim a
educação pública começaria a entrar no século XXI. Mas sabemos que enquanto
faltar o básico, como o giz, não haverá espaço para a tecnologia.

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