quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Lucilene Colodiano, RU 1097971 Marlene Fernandes Estoqueiro, RU 1127330 Rita De Cassia Claudiano Lins, RU 1098434

INCLUSÃO ATRAVÉS DO E-BOOK

Fonte: BLOG DINO


A Escola Estadual Maria Augusta, na cidade de Curitiba, capital do Paraná, que é uma das maiores referências de ensino público e inclusivo do estado, iniciou no ano de 2017 a inserção dos e-books - é uma abreviação do termo inglês eletronic book e significa livro em formato digital ­– nas salas de aula do 7º ano como uma ferramenta de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) que auxilia os professores e tem um acesso mais democrático e inclusivo entre os alunos.

A idealizadora desse projeto foi a Professora Ana Rodrigues que defende que “ o mundo contemporâneo, neste momento da história, está marcado pelos avanços na comunicação, na informática e por outras tantas transformações tecnológicas e científicas. Essas transformações intervêm nas várias esferas da vida social, provocando mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais, afetando, também escolas e o exercício profissional da docência. Isto se reflete nos tipos de atividades propostas em sala de aula, onde a educação se depara com o duplo desafio: adaptar-se aos avanços das tecnologias e orientar o caminho de todos para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios. ”
Ana Rodrigues ainda afirma que “ ferramentas como o e-book não traz para a escola uma democracia entre os alunos só por eles serem mais íntimos do contato tecnológico, mas também possibilita que alunos com deficiência visual possam desenvolver atividades em conjunto com os demais. ”. Naturalmente, a atuação dos professores, como agentes principais da promoção da educação inclusiva, merece atenção representando um desafio especial para as Universidades e gestores das instituições educacionais, na adoção de esforços coletivos para a compreensão acerca das TIC e sua aplicabilidade no âmbito educacional, quer seja na formação dos profissionais que atuam nesse contexto, quer seja nos recursos didático pedagógicos a serem utilizados na educação de pessoas com deficiência.

O acesso às tecnologias da informação e comunicação está relacionado com os direitos básicos de liberdade e de expressão, portanto os recursos tecnológicos são as ferramentas contributivas ao desenvolvimento social, econômico, cultural e intelectual. A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Desta forma, a utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica ainda mais sem houver a combinação da tecnologia com a inclusão.

Sabemos que as ferramentas TIC são recursos que demandam um alto custo além de que a utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida nessas exigências. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimentos disponíveis num espaço de tempo tão curto. Consta no Plano Nacional de Educação em suas metas e objetivos, assegurar às escolas públicas, de nível fundamental e médio, o acesso universal à televisão educativa e a outras redes de programação educativo-cultural, com o fornecimento do equipamento correspondente, promovendo sua integração no projeto pedagógico da escola, equipar, em dez anos, todas as escolas de nível médio e todas as escolas de ensino fundamental com mais de 100 alunos, com computadores e conexões internet que possibilitem a instalação de uma Rede Nacional de Informática na Educação e desenvolver programas educativos apropriados, especialmente a produção de softwares educativos de qualidade.

Atendendo a lei nº. 10.172, de 9 de janeiro de 2001 (que aprovou o Plano nacional de educação), o Presidente da República através do Decreto nº6.300, de 12 de dezembro de 2007. Decreta em seu art.1º O Programa Nacional de Tecnologia Educacional - Proinfo, executado no âmbito do Ministério da Educação, promoverá o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de Educação básica. Existe um embasamento para a inserção de tecnologias, mas tecnologias descritas que consideramos até defasadas, mas que demostram a importância das mesmas.
A experiência positiva da Escola Estadual Maria Augusta esta entrelaçada ao comprometimento entre aluno e professor. Além de ser um meio que requer custo para implementação e sabemos como no Governo atual a educação não é prioridade. Uma ferramenta é sim um facilitador de aprendizagem, mas tem que ser precisamente instruído para que se atinja o efetivo objetivo. No mundo ideal de educação, cada criança poderia ter a sua ferramenta e um professor com formação continuada ativa e ai sim a educação pública começaria a entrar no século XXI. Mas sabemos que enquanto faltar o básico, como o giz, não haverá espaço para a tecnologia. 

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