TECNOLOGIAS QUE PODEM
FACILITAR A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Por Elissa Pereira Ribeiro – RU:671991
Polo Sítio Cercado – Curitiba / PR
Data: 03/09/2017
Fonte:
http://portal.avantebrasil.com.br/artigos/conheca-tecnologias-simples-e-baratas-que-foram-desenhadas-para-melhorar-experiencia-de-pessoas-com-deficiencia-na-ead/
Por meio de aplicativos
para smartphones ou tablets e programas de computador, é possível que essas
pessoas realizem diversas atividades sem a necessidade da colaboração de outras
pessoas. Podem ser utilizados programas de voz que fazem a leitura de todas as
informações que aparecem na tela. Isso pode ajudar bastante pessoas com
deficiências visuais, pois assim elas podem fazer pesquisas sem o auxílio de
outra pessoa, além de interagir com os amigos nas redes sociais.
Estudar a integração de
novas tecnologias ao currículo educacional é o que faz a pesquisadora e
professora do setor de educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Nuria
Pons Vilardell Camas. Desde 2000, ela se dedica ao estudo e impacto da cultura
digital na educação e constata que o mundo no qual vivemos é praticamente
digital e que, portanto, a tecnologia faz parte do dia a dia.
Segundo a professora,
independentemente da tecnologia, é importante entender, criar e dar vazão a uma
nova escola, que vislumbre o currículo como o caminho a ser construído para e
pelos aprendizes.
Entende-se por novas
tecnologias, a convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo,
que pode ser o notebook, o celular, o tablet, a lousa digital, o robô e
quaisquer outras que surjam. Para o uso educacional, interessa particularmente
a produção colaborativa de conhecimento, em que alunos e professores juntos
também sejam coautores.
Em sua pesquisa, Nuria
Pons Vilardell Camas, afirma que “O importante, independentemente da
tecnologia, é entender, criar e dar vazão a uma nova escola, que vislumbre o
currículo como o caminho a ser construído para e pelos aprendizes, incluindo
alunos, professores, gestores e familiares”.
O instrutor de
informática do Instituto Luis Braille de Espirito Santo, Paulo Henrique de
Souza Lima, utiliza programas de acessibilidade para ensinar os 25 alunos com
deficiência visual cadastrados no local. Segundo ele, para utilizar o programa
NVDA, basta que o usuário tenha um fone de ouvido ou uma caixa de som ligada ao
computador.
Paulo Henrique trabalha
nesta função há cerca de dois anos e diz que os recursos tecnológicos cumprem
um papel fundamental na inclusão das pessoas com deficiência. “Eles podem
desenvolver o próprio intelecto, passa a ter acesso às informações, pode se
capacitar para o mercado de trabalho, ingressar na faculdade e socializar com
outras pessoas. O deficiente pode compreender o mundo de uma maneira mais
comum”, disse.
Para celulares, além dos recursos de voz já
nativo nos aparelhos, outros aplicativos podem facilitar ainda mais a vida de
quem tem deficiência visual ou auditiva. Confira cinco deles: Be my eyes, Hand talk, Conversor de QR Code
em Voz, VLibras e NantMobile.
É importante ressaltar
que usar tecnologias em sala de aula, na escola, em casa e nas ruas faz parte
da rotina de muitos estudantes. As novas tecnologias devem fazer parte do cotidiano
escolar como é o livro, o quadro negro e o giz.
Um dos maiores
enfrentamentos na formação de futuros professores é integrar as tecnologias à
educação, principalmente unindo os conhecimentos técnico-pedagógicos de forma
interdisciplinar. Embora as tecnologias tenham um papel importante no
ensino-aprendizagem, sempre será necessário um professor para dar conhecimento
científico aos alunos, propiciar aos alunos a mediação do conhecimento.

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