segunda-feira, 4 de setembro de 2017

RU 671991 ELISSA PEREIRA RIBEIRO


TECNOLOGIAS QUE PODEM FACILITAR A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Por Elissa Pereira Ribeiro – RU:671991
Polo Sítio Cercado – Curitiba / PR
Data: 03/09/2017






Fonte: http://portal.avantebrasil.com.br/artigos/conheca-tecnologias-simples-e-baratas-que-foram-desenhadas-para-melhorar-experiencia-de-pessoas-com-deficiencia-na-ead/
Por meio de aplicativos para smartphones ou tablets e programas de computador, é possível que essas pessoas realizem diversas atividades sem a necessidade da colaboração de outras pessoas. Podem ser utilizados programas de voz que fazem a leitura de todas as informações que aparecem na tela. Isso pode ajudar bastante pessoas com deficiências visuais, pois assim elas podem fazer pesquisas sem o auxílio de outra pessoa, além de interagir com os amigos nas redes sociais.

Estudar a integração de novas tecnologias ao currículo educacional é o que faz a pesquisadora e professora do setor de educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Nuria Pons Vilardell Camas. Desde 2000, ela se dedica ao estudo e impacto da cultura digital na educação e constata que o mundo no qual vivemos é praticamente digital e que, portanto, a tecnologia faz parte do dia a dia.
Segundo a professora, independentemente da tecnologia, é importante entender, criar e dar vazão a uma nova escola, que vislumbre o currículo como o caminho a ser construído para e pelos aprendizes.
Entende-se por novas tecnologias, a convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo, que pode ser o notebook, o celular, o tablet, a lousa digital, o robô e quaisquer outras que surjam. Para o uso educacional, interessa particularmente a produção colaborativa de conhecimento, em que alunos e professores juntos também sejam coautores.
Em sua pesquisa, Nuria Pons Vilardell Camas, afirma que “O importante, independentemente da tecnologia, é entender, criar e dar vazão a uma nova escola, que vislumbre o currículo como o caminho a ser construído para e pelos aprendizes, incluindo alunos, professores, gestores e familiares”.
O instrutor de informática do Instituto Luis Braille de Espirito Santo, Paulo Henrique de Souza Lima, utiliza programas de acessibilidade para ensinar os 25 alunos com deficiência visual cadastrados no local. Segundo ele, para utilizar o programa NVDA, basta que o usuário tenha um fone de ouvido ou uma caixa de som ligada ao computador.
Paulo Henrique trabalha nesta função há cerca de dois anos e diz que os recursos tecnológicos cumprem um papel fundamental na inclusão das pessoas com deficiência. “Eles podem desenvolver o próprio intelecto, passa a ter acesso às informações, pode se capacitar para o mercado de trabalho, ingressar na faculdade e socializar com outras pessoas. O deficiente pode compreender o mundo de uma maneira mais comum”, disse.
 Para celulares, além dos recursos de voz já nativo nos aparelhos, outros aplicativos podem facilitar ainda mais a vida de quem tem deficiência visual ou auditiva. Confira cinco deles: Be my eyes, Hand talk, Conversor de QR Code em Voz, VLibras e NantMobile.
É importante ressaltar que usar tecnologias em sala de aula, na escola, em casa e nas ruas faz parte da rotina de muitos estudantes. As novas tecnologias devem fazer parte do cotidiano escolar como é o livro, o quadro negro e o giz.
Um dos maiores enfrentamentos na formação de futuros professores é integrar as tecnologias à educação, principalmente unindo os conhecimentos técnico-pedagógicos de forma interdisciplinar. Embora as tecnologias tenham um papel importante no ensino-aprendizagem, sempre será necessário um professor para dar conhecimento científico aos alunos, propiciar aos alunos a mediação do conhecimento.




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