quinta-feira, 14 de setembro de 2017

IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS FAZ COM QUE DIRETORES DE ESCOLAS, COORDENADORES PEDAGÓGICOS E PROFESSORES REVEJAM SEU PAPEL NA GESTÃO ESCOLAR


IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS FAZ COM QUE DIRETORES DE ESCOLAS, COORDENADORES PEDAGÓGICOS E PROFESSORES REVEJAM SEU PAPEL NA GESTÃO ESCOLAR

Por Denize Graziele de Lima, 1775871
Polo – Sítio Cercado


Fonte: Folha São Carlos e Região


Crianças com deficiência visual matriculadas no ensino regular em uma escola municipal de Respeitópolis participam de atividades favoráveis ao seu desenvolvimento e que auxiliam sua interação com professores e colegas. Durante o contraturno das aulas esses estudantes recebem Atendimento Educacional Especializado – AEE, em sala organizada com equipamentos de informática, materiais pedagógicos e mobiliários adaptados para dar suporte às suas necessidades educacionais específicas. Com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do processo de inclusão nas classes comuns de ensino, no ano de 2007 o Ministério da Educação criou o “Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais”, o qual requer das escolas a disponibilização de espaço físico para inserção dos equipamentos de acessibilidade e professor para atuar no AEE.

Ações inclusivas são fundamentais para que crianças com necessidades especiais de aprendizagem consigam romper barreiras e se desenvolver de maneira plena e feliz. A garantia de condições propícias à sua formação contribui para a permanência e o melhor desempenho do aluno na escola. Uma das alternativas que tem surgido quando se pensa em inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais é o uso da tecnologia. A utilização desta proposta no ambiente escolar busca estimular o aprendizado e oferecer oportunidades para o progresso de todos a partir das carências específicas de cada um.
A implementação das Salas de Recursos Multifuncionais nos sistemas públicos de ensino tem garantido acesso, participação e qualidade ao processo de aprendizagem de estudantes com deficiência, altas habilidades e transtornos globais do desenvolvimento. Com o atendimento prestado no contraturno escolar é possível reforçar o aprendizado obtido na classe regular, considerando as especificidades de cada estudante.

Uma das ferramentas educacionais que se destacam no ambiente de atendimento especializado da Escola Municipal Solidariedade, em Respeitópolis, é o Audiolivro: Livros gravados que possibilitam às pessoas deficientes visuais ou com dificuldades de atenção escutar textos em reprodutores de MP3, CDs ou qualquer outra plataforma de som. Nas práticas inclusivas da escola Solidariedade, livros e publicações em áudio são empregados com a intenção de estimular o interesse dos alunos pela leitura e aprimorar sua concentração nas aulas de literatura.

Além de promover o envolvimento de toda a turma em uma nova circunstância de leitura, o uso de audiolivros auxilia especialmente o deficiente visual no estudo da literatura, no sentido de propiciar o contato direto com obras literárias e diferentes gêneros textuais. Durante o encaminhamento das aulas de leitura e literatura, o professor apresenta trechos de audiolivros para toda a sala escutar junto e debater. Esse novo suporte tanto contribui para a participação do deficiente visual nas discussões em sala quanto para sua formação crítica e pessoal a partir de tal interação.

Graças à evolução tecnológica, a produção e circulação de livros gravados tem aumentado, incluindo serviços sob assinatura que oferecem inúmeras bibliotecas em áudio. Ademais, instituições especializadas no atendimento a pessoas com deficiência visual, como a “Fundação Dorina Nowil para cegos” e o “Instituto Benjamin Constant”, legitimam a inclusão oferecendo diversas assistências, entre elas a distribuição de audiolivros, em São Paulo e no Rio de Janeiro.



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